Apesar de surpreso com a montagem do espaço estadual, o prefeito, que chegou à festa acompanhado da namorada, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), optou por minimizar a polêmica e reforçar o foco na festa. Preferiu ressaltar a grandiosidade do Carnaval do Recife e evitou entrar em embates políticos.
“O Recife tem o maior Carnaval do Brasil. São 50 polos, 3 mil atrações se apresentando, 98% (delas) da cultura local. Não vou entrar no bloco da disputa, da ingresia, da intriga. Carnaval é momento de juntar”, declarou.
O secretário de Infraestrutura e vice-prefeito do Recife, Victor Marques (PCdoB), seguiu a mesma linha do prefeito e reforçou a importância de garantir a festa para a população.
“O mais importante de tudo é que as pessoas possam festejar e se divertir. Qualquer palco que seja na cidade é bem-vindo. Mas a gente sabe que a prefeitura tem muita coisa na rua. Sobre esse palco específico (do Pernambuco Meu País), é melhor que o governo se pronuncie”, disse.
Já o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), Marcelo Canuto, afirmou que a gestão municipal não foi informada previamente sobre a iniciativa estadual. “Fomos pegos de surpresa, mas resolvemos não polemizar e tocar o Carnaval”, explicou.