Teresa Leitão apontou, pelo menos quatro motivos para que o prefeito não estivesse mais no partido.
"Ele abandonou a candidatura à reeleição, sem nenhuma consideração aos candidatos proporcionais, sem indicar um substituto e com injustas críticas ao partido”, destacou.
A senadora alegou ainda infidelidade partidária, em relação à posição de tática eleitoral escolhida pelo PT e o fato de o prefeito ter propagado o que chama de acusações falsas e maliciosas ao presidente Lula e ao seu governo. “Chegou a dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro era melhor”, cravou.
Divisão
Ressaltou também que o prefeito promoveu atitudes divisionistas no partido que o acolheu. “É como se diz, pelo conjunto da obra já deveria estar fora do PT ou nunca -
Em um posicionamento duro, a senadora se eximiu da responsabilidade de ter permitido a entrada de Yves Ribeiro no partido.
“Ficamos muito tranquilos com essa posição, porque ele não teve os nossos votos para entrar no PT. Não votamos contra em consideração ao cargo e a um histórico passado de lutas. Nossos votos foram todos de abstenção”, argumentou.
Na sexta-feira Yves Ribeiro cobrou respeito à própria trajetória. “Sabíamos, pela experiência, que Yves e PT não combinam”, reforçou Teresa Leitão.
História
Ex-gestor de Igarassu duas vezes, de Itapissuma mais duas, Yves Ribeiro estava no MDB, partido pelo qual se elegeu em 2020 para o terceiro mandato como prefeito de Paulista.
A entrada dele no PT teve o aval do senador Humberto Costa e dos deputados Carlos Veras e Doriel Barros, aos quais agradeceu na saída.
A senadora alertou os dirigentes petistas para os critérios de novas filiações ao partido.
"Sigamos com atenção redobrada aos que querem vir para o PT. Nossas portas estarão sempre abertas para quem quiser construir coletivamente o projeto de democracia e inclusão social” .