“Pelo conjunto da obra, Yves já deveria estar fora do PT ou nunca ter entrado”, diz Teresa Leitão

“Pelo conjunto da obra, Yves já deveria estar fora do PT ou nunca ter entrado”, diz Teresa Leitão

A senadora Teresa Leitão (PT) considerou tardia a saída do prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, do Partido dos Trabalhadores. Um dia antes de o diretório estadual decidir pela expulsão, ele entregou a carta de desfiliação na última sexta-feira. “Politicamente o quase ex-prefeito foi expulso do PT”, alfinetou.

Teresa Leitão apontou, pelo menos quatro motivos para que o prefeito não estivesse mais no partido.

"Ele abandonou a candidatura à reeleição, sem nenhuma consideração aos candidatos proporcionais, sem indicar um substituto e com injustas críticas ao partido”, destacou.

 

A senadora alegou ainda infidelidade partidária, em relação à posição de tática eleitoral escolhida pelo PT e o fato de o prefeito ter propagado o que chama de acusações falsas e maliciosas ao presidente Lula e ao seu governo. “Chegou a dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro era melhor”, cravou.

Divisão

Ressaltou também que o prefeito promoveu atitudes divisionistas no partido que o acolheu. “É como se diz, pelo conjunto da obra já deveria estar fora do PT ou nunca -

Em um posicionamento duro, a senadora se eximiu da responsabilidade de ter permitido a entrada de Yves Ribeiro no partido.

“Ficamos muito tranquilos com essa posição, porque ele não teve os nossos votos para entrar no PT. Não votamos contra em consideração ao cargo e a um histórico passado de lutas. Nossos votos foram todos de abstenção”, argumentou. 

Na sexta-feira Yves Ribeiro cobrou respeito à própria trajetória. “Sabíamos, pela experiência, que Yves e PT não combinam”, reforçou Teresa Leitão.

História

Ex-gestor de Igarassu duas vezes, de Itapissuma mais duas, Yves Ribeiro estava no MDB, partido pelo qual se elegeu em 2020 para o terceiro mandato como prefeito de Paulista.

A entrada dele no PT teve o aval do senador Humberto Costa e dos deputados Carlos Veras e Doriel Barros, aos quais agradeceu na saída.

A senadora alertou os dirigentes petistas para os critérios de novas filiações ao partido.

"Sigamos com atenção redobrada aos que querem vir para o PT. Nossas portas estarão sempre abertas para quem quiser construir coletivamente o projeto de democracia e inclusão social” .

 

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