No pleito, Yuri Romão, que terá Raphael Campos como vice, vai enfrentar o advogado e ex-auditor do Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE), Rafael Arruda, da chapa de oposição "Leões pela Mudança - Profissionalização e Coragem Para Vencer!" (número 10).
Disputa
No início da semana, a chapa de Rafael Arruda chegou a pedir a impugnação do grupo da situação. O motivo alegado era que Romão não poderia tentar a reeleição pelo fato de o mandatário estar à frente do Executivo desde 2021, quando era o vice da gestão e terminou assumindo o cargo máximo após a renúncia de Leonardo Lopes. No ano seguinte, Yuri foi eleito presidente do Sport, derrotando o ex-presidente leonino, Luciano Bivar.
Confiando na legalidade da candidatura, na última quarta-feira, a chapa encabeçada por Yuri Romão apresentou sua defesa à Comissão Eleitoral, que se pronunciou sobre a decisão tomada na noite desta sexta-feira (6), através do presidente Sílvio Pessoa de Carvalho Júnior.
"Ante todo o exposto, esta Comissão Eleitoral julga improcedente a presente impugnação oposta pela Chapa “Leões Pela Mudança” em face da candidatura de Yuri Costa Romão", indicou o documento. A oposição estuda a possibilidade de ir à Justiça para uma última tentativa de tirar o atual mandatário da corrida presidencial.
Desistência
Outro candidato da oposição, Carlos Antônio Filho, da chapa "Sport para todos", se retirou da corrida eleitoral na última quinta-feira. A decisão foi tomada após Marcos Cabral, candidato à presidência do Conselho Deliberativo, desistir de participar do pleito alegando problemas familiares.
Outro motivo para a desistência do grupo se deu por não conseguir atingir o número mínimo de conselheiros a serem inscritos, deixando o grupo inapto, além de não entregar documentos necessários para a participação na eleição.
Poderão votar nas eleições presidenciais os sócios maiores de 18 anos, adimplentes e presentes no quadro de associados até o dia 16 de dezembro de 2023.
Mudanças pela frente
O próximo presidente do Sport será o último a ser eleito via Assembleia Geral de Sócios. O clube fez uma reforma no estatuto e, a partir de 2027, não existirá mais o cargo de chefe do Executivo, sendo substituído por um Conselho de Administração. O órgão será composto por um presidente, um vice e três conselheiros.
O grupo terá mandato de três anos, sem possibilidade de reeleição consecutiva para a presidência. Será dele a responsabilidade de escolher o Chefe Executivo Oficial (CEO).