O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou, nesta terça-feira, o sigilo do relatório da Polícia Federal que indiciou 37 pessoas por uma suposta trama golpista após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
Entre elas, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquadrado por tentativas de golpe de Estado e de abolição do Estado democrático de direito, além de organização criminosa.
O documento de 884 páginas detalha a participação de Bolsonaro e seu entorno na investida antidemocrática, com uma divisão entre seis núcleos. Entre os indícios da participação do ex-presidente, a PF apresenta, por exemplo, depoimentos dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, além de vários outros elementos que corroborariam as movimentações golpistas do então chefe do Executivo.
Esse é o terceiro indiciamento de Bolsonaro em investigações realizadas pela Polícia Federal. À trama golpista, somam-se as apurações envolvendo uma fraude nos cartões de vacina e a venda de joias recebidas como presente ao Brasil de nações estrangeiras.
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