Dez anos se passaram desde a partida do deputado federal pernambucano, Sérgio Guerra, aos 66 anos

Dez anos se passaram desde a partida do deputado federal pernambucano, Sérgio Guerra, aos 66 anos

 

Conheça trajetória política e atuação no Agreste Setentrional e Mata Norte de Pernambuco

Sentida por muitos, este dia 06 de março de 2024 representa a data em que nos deixou o deputado federal pernambucano Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que faleceu aos 66 anos em São Paulo, vítima de um câncer de pulmão.  Político super atuante, sua falta no cenário pode ser sentida de diversas maneiras, principalmente se o seu trabalho, que tinha impacto positivo na vida das pessoas e na sociedade como um todo. Sua capacidade na tomada de decisões difíceis era notável. Suas qualidades de articular alianças políticas e defender os interesses da população eram especiais.

Trajetória Política

Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao antigo Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), hoje MDB, em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), conseguindo reeleger-se.  Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998. Guerra reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e se filiou ao PSDB. O ex-presidente do PSDB participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Chegou ao senado por Pernambuco, em 2002. Na disputa presidencial de 2006 foi coordenador da candidatura ao Planalto do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Em 23 de novembro de 2007, Guerra foi eleito presidente do PSDB, substituindo o ex-senador Tasso Jereissatti (CE). Em 2010, ao final de seu mandato como senador, Sérgio Guerra disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito. Permaneceu à frente do partido até 2013, sendo sucedido no comando da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).

Agreste Setentrional e Mata Norte de Pernambuco

Em Limoeiro-PE, Sérgio Guerra possuía uma fazenda, sempre bem quisto pelos políticos da região e lideranças comunitárias. Todos os candidatos apoiados por ele conseguiam a vitória nas urnas.  Com uma atuação forte na Mata Norte do Estado, entre elas, as cidades de Vicência e Carpina.  Em Bom Jardim, a oposição estava ao seu lado, como também, os trabalhadores Rurais, fez dobradinha com o Coronel Rufino para deputado, tendo expressiva votação na localidade.  Em Orobó o prefeito Manoel João também teve o apoio dele. Em João Alfredo apoiou o grupo de Sebastião Mendes, que foi gestor do município por quatro mandatos. Em Machados, era muito ligado ao prefeito Manuel Custódio. Era considerado o deputado que queria unir os prefeitos da região, para o desenvolvimento das localidades. Entre as décadas de 90 e 2000 Sérgio Guerra, juntamente com Severino Cavalcanti, eram os líderes do Agreste Setentrional e Mata Norte de Pernambuco.

Senador por dois mandatos, Sérgio Guerra lutou contra um câncer por anos e foi vencido pela doença. A morte de Sérgio Guerra foi lamentada por diversas lideranças políticas, que destacaram sua trajetória e relevância para o cenário nacional. O legado de Guerra será sempre lembrado e sua ausência será sempre sentida. Sua relevante dedicação aos serviços públicos o faz ser lembrado por sua integridade e comprometimento com suas convicções. Sua morte deixa um vazio no cenário político brasileiro e marca o fim de uma era para o PSDB. Durante sua atuação no Senado, Guerra foi um defensor ferrenho das pautas do seu partido e participante ativo dos debates políticos no Congresso e uma referência para democracia.  Sua ausência deixa um vazio incomensurável no cenário político.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem